Campos é destaque na geração de riquezas do país



O município de Campos dos Goytacazes aparece com destaque em levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cujos dados foram divulgados nesta terça-feira (17). Campos está em uma relação de 11 municípios brasileiros, excluindo as capitais, que tiveram destaque por gerar, individualmente, mais de 0,5% do PIB brasileiro, agregando 8,7% da renda do país, e ultrapassou a cidade do Rio de Janeiro na participação da indústria.

Com 0,9% de participação, a cidade de Campos está entre os 13 maiores PIBs do Brasil, segundo o IBGE, à frente de capitais como Recife, Vitória.Goiânia, São Luís, Belém, e Maceió.

Segundo os dados divulgados pelo IBGE, Campos ultrapassou a cidade do Rio de Janeiro na participação do valor adicionado bruto da indústria em 2011, com uma fatia de 2,9%, em função do comportamento do segmento produtivo de petróleo. O Rio, que estava na segunda colocação em 2010, caiu para a terceira, com 2,4%. São Paulo permanece como o principal polo industrial brasileiro, com participação relativa de 7,9% no valor adicionado bruto da indústria no PIB nacional.

Em 2011, a participação relativa das capitais na composição do PIB foi a menor da série histórica do IBGE, iniciada em 1999. O conjunto das 27 capitais respondeu, em 2011, por 33,7% da renda nacional, ante uma fatia de 34% em 2010. Em 1999, essa participação era de 38,7%. De acordo com a pesquisa, os maiores saltos em 2011 entre as economias mais relevantes ocorreram em Campos dos Goytacazes (RJ) e Guarulhos (SP). O primeiro teve a maior diferença absoluta (0,2 ponto percentual), devido principalmente aos altos preços do petróleo. 

De acordo com o secretário de Petróleo, Energias alternativas e Inovações Tecnológicas, Marcelo Neves, este resultado de 2011 é reflexo de uma recuperação dos mercados americano e europeu, em função da forte crise de 2008, que fez com que o barril do petróleo caísse abaixo de U$ 80. “Entre 2010 e 2011, houve uma reação do preço do barril do petróleo, ultrapassando os U$ 100, o barril, o que justifica este resultado”.

- Além disso, o município fez o dever de casa, transformando os recursos de royalties de petróleo em investimentos no setor industrial, tais como empreendimentos como o complexo Farol Barra do Furado, projeção da futura Zona Especial de Negócios (Zen), atração de novas empresas que têm chegado para o município e que vão propiciar, no futuro, maior independência econômica, já que isso representará maior arrecadação própria. Além disso, a formação de mão de obra qualificada será revertida em absorção desta mão-de-obra por grandes empresas. Isto é um grande benefício para o município por gerar emprego e renda, e revertendo em melhor qualidade de vida para os cidadãos – finaliza Marcelo Neves.

Fonte: Assessoria da PMCG

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